quarta-feira, 23 de junho de 2010

Re-voltando

Faz algum tempo que me dediquei a comer o que tinha vontade sem me preocupar muito se esta atitude “pensada” teria como resultado uns quilinhos extras. O resultado não poderia ser outro.

A balança (até então relegada a segundo plano por falta de bateria) me mostrou que engordei.

Me desesperei? Esmurrei a parede? Saí como louca atacando a geladeira já que ganhei quilos extras e alguns mais não fariam diferença? Ene a ó til: NÃO! Simplesmente retomei minha caminhada rumo aos 68 kg.



Essa meta foi imposta por mim e não por outra pessoa. Me sinto bem como estou, porém quero muito pesar 68 kg. Mas não é uma neurose. É apenas um desejo para satisfazer meu ego. Para me sentir melhor.



Hoje posso entrar numa loja e escolher o que quero comprar porque as roupas me servem e ficam bem.



Então, chegar aos 68 kg é apenas um detalhe.



Daí que eu estava remexendo em velhos arquivos e encontrei essa entrevista com o professor, escritor e divulgador brasileiro de hatha ioga, José Hermógenes de Andrade Filho, mais conhecido como Prof. Hermógenes.



Creio que o que ele diz tem tudo a ver com essa neura de emagrecimento. Não estou com isso querendo me justificar diante dessa situação.



Quero apenas compartilhar minhas idéias e mostrar que, à vezes, corremos tanto em busca de um objetivo que nem é nosso de verdade, que simplesmente nos foi imposto.



O Professor Hermogenes disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal.



Todo mundo quer se encaixar num padrão.
Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar.
O sujeito 'normal' é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido.
Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema.
Quem não se 'normaliza', quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento (compulsão, por exemplo)

A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós?

Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado.
Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha 'presença' através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa.

Você precisa de quantos pares de sapato?
Comparecer em quantas festas por mês?
Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Freqüentar terapeuta para bater papo?

Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias.
Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.
Criaram o seu 'normal' e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante.
O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros.
É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu me simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.
Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações.
Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo.
E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgo o alerta: a "normose" está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.
Ser Feliz é ser você mesmo, sofrendo ou sorrindo, pois esta vida é passageira e o importante é ter emoções claras e definidas.



É isso ai...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Minha culpa.

Vir aqui e confessar que tenho vivido dias de fracasso total é muito difícil.
O que posso fazer se me deixei levar pelas tentações e sucumbi aos chocolates, bolos, salgadinhos e outras coisinhas engordiets. Isso me deixa muito mal. A gente escreve que vai fazer tudo direitinho, que recomeçamos com força total e, de repente, a boca diz sim quando deveria dizer NÃO. Ontem eu fiquei sentada na frente do micro pensando o que escrever. Daí resolvi fazer uma visitinhas e me deparei com o post da Mulher Pneu. Ela também passa pela mesma situação. Somos muitas na guerra contra os quilos a mais com os mesmos problemas. Como é difícil, gente! Mas não é impossível. Vou continuar a cada manhã firme na decisão de seguir a RA com afinco e se por acaso cometer qualquer deslize recomeço de onde parei. Hoje meu peso é 78,6 kg e vou chegar aos 68, me aguardem!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Que delícia!!!

Eu adoro testar receitas e, desde que vi essa no Mais Você, fiquei louca para experimentar. Hoje, como estava bem melhor, resolvi aproveitar para fazer o rocambole. Comi só um pedaço (o que está no prato) que foi o meu almoço. Hummmm..,sem falsa modéstia, ficou uma delícia! Fui ao hospital saber o resultado do exame de urina. O que eu tive não foi crise renal. Menos mau!
O médico disse que é problema de coluna mesmo! Tomei mais uma injeção, agora de Voltaren com Decadron, mas a dorzinha ainda continua lá, porém mais  fraquinha. Acho que ela é proveniente do meu colchão de molas. Nunca me adaptei a ele. Vou providenciar um outro de espuma que sempre usei e nunca me causou problemas. Beijokas!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eita que eu não suporto sentir dor!

Várias vezes eu tentei vir aqui dar uma satisfação, mas não deu. Ontem fui parar no hospital por conta de uma dor no quadril, do lado esquerdo. O médico que me atendeu me colocou no soro com Buscopan e Dipirona e disse que era uma crise renal. Ai, meus sais! É o que a idade faz com a gente, né? Agora é dor no joelho, cólica renal e sabe-se o que mais vai aparecer. Xôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôô...nada mais porque esse corpo não te pertence doença!
Gente, não sou daquelas pessoas que, ao primeiro sinal de dor, corre pro médico. Eu vou aguentando, aguentando para ver como é que fica. Dessa vez eu fiquei quase uma semana com essa dorzinha chata que não me permitia sentar direito. Até para deitar tinha que ficar procurando uma posição cômoda. Por isso me limitei a dar uma espiadinha nos bloguinhos e postar um ou outro comentário. A tal dorzinha nem me deixava pensar direito. Hoje eu estou melhor, mas ela continua lá no mesmo lugar me irritando. À tarde volto ao hospital para pegar o resultado do exame de urina. Ai, ai, que belo final de férias!
Ah!...no domingo estive no mercadão em Sampa. Muito legal aquele lugar.
Dá vontade de comprar tudo!
Detalhe: queria experimentar o tal sanduba de mortadela. Depois de olhar para o tamanho dele, optei por um pastel de bacalhau que é bem menor. Não consegui comer inteiro e acabei trazendo metade para casa.
Agora vou tentar fazer um rocambole que vi no Mais Você no dia 28. O amore comprou os ingredientes que faltavam, mas do jeito que eu estava nem deu para encarar a cozinha. Depois volto para contar se ficou bom.
Bom feriado pra você!